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Policiais civis do RN iniciam paralisação, delegacias fecham e categoria acampa na Central de Flagrantes

Policiais civis acampam em frente à Central de Flagrantes nesta terça-feira (23) - Foto: Sinpol / Reprodução
Policiais civis acampam em frente à Central de Flagrantes nesta terça-feira (23) - Foto: Sinpol / Reprodução

Policiais civis iniciaram nesta terça-feira (23) uma paralisação em todo o Rio Grande do Norte. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia na noite desta segunda-feira (22), após uma nova rodada de negociação com o Governo do Estado, que terminou sem acordo.

Além de paralisar as atividades, a categoria iniciou um acampamento em frente à Central de Flagrantes, em Natal. Eles querem ser recebidos por representantes do governo ainda nesta terça-feira, para discutir uma nova proposta.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Nilton Arruda, com a paralisação, nenhuma delegacia – nem as de plantão – vai funcionar no Estado nesta terça, assim como nenhum policial civil vai trabalhar sequer para o cadastro de boletins de ocorrência on-line.

Veja vídeo:

A categoria cobra reajuste salarial. A última proposta formalizada junto ao governo consiste em um reajuste de 5% em janeiro e outro de 5% em abril de 2025. O governo ofereceu apenas 5,3% para o próximo ano.

A Polícia Civil ainda não informou a lista de serviços afetados e quais as orientações para a população que precisa deles. Também não disse como vão funcionar os flagrantes e os atendimentos em locais de crimes como homicídios.

Reajuste para militares

A insatisfação dos policiais civis aumentou depois que policiais e bombeiros militares fecharam, nesta segunda-feira, um acordo com o Governo do Estado para reajustes salariais progressivos. No caso dos militares, o acordo prevê um reajuste salarial de 8% em janeiro de 2025 e outro de 5% em janeiro de 2026, mais a reposição da inflação em abril do próximo ano e no seguinte. Com isso, a categoria estima 22,5% de aumento consolidado até abril de 2026.

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