Desde que atuou por cerca de 20 minutos no empate com o Oeste, na Série B do ano passado, sob comando de Ney Franco, o atacante Zé Eduardo não entrou mais em campo pelo Cruzeiro. Desde então, passaram-se 400 dias. Os motivos para a ausência foram diversos no decorrer do período.
O jogador passou pela base do Cruzeiro e, ano passado, sem idade para o sub-20, foi emprestado ao Villa Nova de Minas e atuou pelo América. Foi bem nos dois clubes e despertou interesse da Raposa, que solicitou o retorno do atacante em setembro de 2020. Foi um pedido de Ney Franco.
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Mas o treinador deu apenas 20 minutos de jogo ao garoto, justamente na partida que marcou a despedida de Ney. Felipão assumiu, e Zé Eduardo seguiu sem espaço. Ainda no ano passado, América, ABC e Brusque tentaram o empréstimo, mas não houve acordo com o Cruzeiro.
Entre o fim da temporada de 2020 e o início de 2021, o atacante acionou o Cruzeiro na Justiça cobrando atrasados e buscando a rescisão unilateral do contrato válido até 2024. Felipão saiu, Felipe Conceição assumiu, e a diretoria fez um acordo com o atacante para retirada da ação judicial. O então treinador disse que queria observa-lo em campo.
No entanto, ele teve detectada uma alteração cardíaca durante a pré-temporada e acabou ficando fora dos treinamentos por seis meses. Ou seja, não ficou à disposição de Felipe Conceição e nem de Mozart para jogos da Série B.
No momento, o Cruzeiro tem Thiago e Marcelo Moreno como centroavantes com contratos mais longos. O garoto Vitor Roque, de 16 anos, também vem recebendo chances no profissional, mas atuando pelo lado do ataque.
Do GE/MG Por Guilherme Macedo