Uma das coisas que mais caracteriza o revolucionário é o uso da violência para impor sua ideologia. A esquerda sempre fez isso, não só fisicamente mas também em diversas áreas do campo humano e social. Além da conhecida e usual agressão ao patrimônio, a ideologia baseada nos pensamentos de Karl Marx aplica violência contra a linguagem, contra a história, contra a liberdade e contra a minoria do indivíduo.
Para qualquer militante de esquerda, toda violência é justificável para atingir seus objetivos de controle social travestido de “justiça”. Por isso que apesar de nem todo esquerdista fazer uso da violência, ele quase nunca condenará o camarada que a fez, seja manipulando a narrativa do fato, passando pano ou simplesmente ignorando e fingindo demência.
Para o esquerdista, atear fogo em um patrimônio público e, junto a isso, destruir um pouco do relato histórico do país, é completamente justificável, não importa o quão desonesto e de mau caráter isso seja. Para não perder a oportunidade, no caso da estátua de Borba Gato incendiada no último dia 24 de julho, a militância já aproveita e emplaca uma narrativa bisonha que deturpe a imagem do personagem histórico, mesmo que tal narrativa não faça sentido nenhum. Tem método e é uma violência justificável para a mentalidade revolucionária esquerdista.
O que aconteceu dia 24 de julho é uma pequena amostra do que está por vir em 2022, quando teremos uma legião de revoltados, inflamados com 2 anos de narrativas manipuladas, achando que tem a obrigação de “salvar o mundo” do que eles imaginam ser o causador de todo o mal da terra, o atual presidente.
Teremos a cólera dos revolucionários que não se ocupam em arrumar o próprio quarto, mas tem certeza de quem tem a solução para o mundo e vão aplica-la a todo custo.
A tentativa de revolução social almejada por estes “virtuosos” é sempre aplicada com o uso da violência, turbinada pelo ressentimento e inveja que move cada “justiceiro social” que se preze.
Foto destaque: Koshu Kunii on Unsplash