Posicionados radicalmente a favor do lockdown ou a favor de que se ignore a letalidade da covid-19, a população cega para uma solução mais sensata que vem do meio termo.
Entre acolher o pânico e defender a opinião do ídolo político, os mais ponderados quanto às medidas de isolamento acabam sendo rotulados como “desumanos”, acusados de promover o genocídio causado pela doença, já os mais radicais ao “Fique em Casa” levam as acusações de ignorarem as necessidades dos mais pobres e de quem precisa trabalhar, enquanto desfrutam das lives em suas varandas gourmets.
Enquanto isso governadores parecem lucrar com a pandemia, se aproveitando da desculpa perfeita para a falência de suas gestões e usufruindo dos recursos federais extras para enriquecer algum esquema escuso.
Vendo a polarização reverberar nos meios de comunicação, quem anseia pelo fim da crise como um todo, só consegue ver um horizonte nublado e sem perspetiva, enquanto exterminam-se empregos, vidas e qualquer perspectiva positiva para o mundo.