O que fazem os bolsonaristas nas ruas? Estão comemorando o que? Estão lutando por algo?
“— Que falta de empatia com as centenas de milhares de mortes da pandemia.”Acusam os opositores, enquanto a imprensa ataca os manifestantes de promoverem aglomeração e não usarem máscaras.
Curioso assistirmos inéditas e volumosas manifestações populares em favor de um governante, quando geralmente na história são manifestações da oposição que ganham às ruas.
—Para que ir às ruas se Bolsonaro já está no poder?
Simples demais, os milhares de brasileiros, de todo canto, idades e classes sociais, antes mesmo da pandemia, estavam indo às ruas em apoio ao presidente e nas ruas seguem com o mesmo objetivo de serem ouvidos.
Fortíssimos nas redes sociais, os bolsonaristas passaram, também, a receber restrições de alcance, censuras ilegais e ideológicas das “Big Techs”. Além da pecha de serem robôs orquestrados num tal “gabinete do ódio” e não seres humanos de carne e osso, livres, com opiniões e visões de mundo.
Só restaram às ruas, até para mostrarem que são reais e sabendo disso, a pandemia foi usada como narrativa de terror e pânico pelos opositores, para esfriar o asfalto e retirar o único campo democrático onde as pessoas podem livremente se manifestar.
Por sua vez a esquerda, para sustentar sua narrativa, não pode sair às ruas, caso não queira a carapuça de hipócrita, na medida que defende as ações autoritárias de “Lockdown” e de perseguição a trabalhadores e ao cidadão que quer exercitar o livre direito constitucional de ir e vir. Como, também, temem vaias e as reações dos brasileiros com aversão a Lula, que não se arrisca nem em voo comercial.
Na prática o asfalto passou a ser território dos apoiadores do presidente, que estão vendo o circo da CPI comandada por corruptos, para desgastar o presidente, sem nada tratar das 77 operações da Polícia Federal que investiga desvios de verbas federais nos estados e municípios.
As pessoas estão vendo tudo, não há mais segredo na república, não há como esconder, por exemplo, que o ministro Dias Toffoli foi acusado de vender sentenças e que a investigação foi enterrada pelos seus colegas no STF, sem que houvesse uma mínima indignação na grande mídia e no parlamento.
Esse duplo padrão da imprensa, os absurdos do STF e essa CPI dos horrores se tornaram gasolina para muitos sairem às ruas, mesmo durante uma pandemia, para esfregar na cara do sistema, que se esforça para desmerecer, ignorar, censurar e tolher as manifestações.
Não há irresponsabilidade quando se luta por liberdade, mesmo quando há riscos a vida, como não há falta de empatia quando se manifesta contra o autoritarismo, contra a mentira e narrativa que quer manipular e enganar a população.
O sistema corrupto quer o ex-presidiário Lula como presidente, praticamente canonizaram o ladrão, um santo de pau oco responsável pelos governos mais corruptos que a história tem notícia, com bilhões saqueados dos cofres públicos e centenas de condenados, presos e réus confessos.
Até FHC se ajoelhou aos pés do novo santo, o novo Macunaíma de Mário de Andrade, o Lula: — O herói sem caráter.
Enquanto isso o asfalto, em passeatas, carreatas e motociatas, grita: — Mais que a pandemia, a corrupção sempre matou e mata no Brasil e como pode alguém apontar para o Bolsonaro sem máscara e aceitar todas as máscaras usadas por Lula?