Acusados pela morte de prefeito de João Dias planejavam novo atentado contra atual prefeita, aponta MPRN

Prefeita também é conhecida como Fatinha de Marcelo. Foto: Reprodução/Instagram

O grupo denunciado pela morte do então prefeito de João Dias, Francisco Damião de Oliveira — conhecido como Marcelo Oliveira — e de seu pai, Sandi Alves de Oliveira, também planejava um novo atentado contra a atual prefeita do município e viúva de Marcelo, Maria de Fátima Mesquita da Silva, conhecida como “Fatinha”. A informação foi divulgada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) domingo (6).

De acordo com o Ministério Público, o crime teve motivação política e pessoal, sendo caracterizado como vingança. A denúncia afirma que o grupo denunciado fazia parte de uma organização criminosa com estrutura hierárquica e funções previamente definidas.

Leia mais:

As funções de cada membro, conforme descrito no inquérito, foram as seguintes:

  • Damária e Leidiane Jácome: mentoras intelectuais do plano
  • Olanir Gama da Silva: articulador do grupo
  • Francisco Emerson Lopes, Heliton Barbosa, Jadson Rolemberg e Gildivan Júnior: executores do ataque
  • Thomas Tomaz e Rubens Gama: apoio logístico e transporte
  • Weverton Batista, Everton Dantas, Carlos Claudino e Marcelo Alves (“Pastor”): responsáveis por fornecer recursos e informações estratégicas

Um dos suspeitos, Josenilson Martins da Silva, foi encontrado morto em outubro de 2024, na zona rural do município de Antônio Martins. A lista atual foi ampliada pelo MP. A nova peça do processo aponta a participação de mais nove suspeitos, elevando para 14 o número de envolvidos.

A primeira denúncia já havia incluído quatro acusados: Francisco Emerson Lopes da Silva, Jadson Rodrigues Rolemberg, Heliton Leandro Barbosa da Silva e Rubens Gama da Silva.

A investigação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e pela Promotoria de Justiça de Delitos de Organizações Criminosas.

Alguns dos nomes apontados na denúncia do MPRN já eram investigados pela Polícia Civil, entre eles, o da própria ex-prefeita e um pastor, o qual forneceu informações que facilitaram a execução do crime.