Fernando Marchiori, foi muito seguro em todas as perguntas na coletiva de apresentação na quinta-feira (24), menos de um dia depois de desembarcar em Natal. Falou da carreira, da experiência adquirida como jogador na Espanha e na França, da licença nível categoria de base da UEFA e do que aprendeu lá.
Fernando Marchiori deixou uma boa impressão, embora tenha evitado falar abertamente sobre contratações, sobre reforços logo na chegada e na reta final de um Estadual, mas evidente que ele já sabe do que vai precisar, a diretoria sabe que dos volantes para trás precisa reforçar em todos os setores. Precisa de um goleiro experiente, de zagueiros ( só tem Richardson que realmente tem qualidade para o Brasileiro ) precisa de laterais para os dois lados e precisa de um volante pegador, marcador, de proteção.
Marchiori também destacou os títulos conquistados nos sete anos de trabalho como treinador, com passagens pelo futebol do Mato Grosso, Paraná e São Paulo.
” Tenho todas as condições de estar aqui, eu tenho sete anos como treinador e sete conquistas com clubes tradicionais como a Portuguesa, números muito expressivos, acesso como auxiliar da Série B para A do Brasileiro, acesso no Campeonato Paulista tudo isso nós conseguimos. No Brasil existem algumas situações, porque eu não conheço isso ou não conheço aquilo. As dimensões do campo são as mesmas, são culturas e tradições diferentes, o trabalho os atletas para você implementar uma filosofia de trabalho precisa entender o elenco, a instituição as características que nós temos nas mãos”
” Agora minha atenção está no elenco, no que precisamos fazer para quarta-feira mas dentro de um planejamento que temos que fazer, não paramos ainda para conversar, agora estamos pensando no jogo de quarta-feira e depois no próximo. Quero entender, vamos nos reunir com calma e se vier acontecer alguma de coisa trazer hoje ou amanhã é para reforçar o grupo para a Série C. Temos um grupo forte aqui para o Estadual, já trabalhei com Ícaro e conheço Wallyson, Alan, Fábio Lima”
Forma de jogar
“Gosto de ter variações, alternativas acho que quanto mais repertorio você tiver. mais difícil fica para o adversário. Gosto de ser ofensivo, ter imposição mas uma partida de futebol depende de momentos, vamos analisar o que temos para a partir dai tomarmos as melhores decisões e escolhas dentro do sistema que vamos utilizar”
Aproveitamento da base
” Em 2019 no Santo André quando tínhamos no grupo 14 jogadores que não eram da base e subimos da A2, na Portuguesa em uma fase de reconstrução a mesma coisa, então temos que mesclar juventude com experiência e a diretoria está de parabéns por ter dado experiência para os garotos que estão no elenco”