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Bolsonaro sobre Presidente do TSE: “Se urnas são confiáveis, dá um tapa na minha cara”

O presidente Jair Bolsonaro criticou mais uma vez o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luis Roberto Barroso, por se opor à adoção do voto impresso auditável.

“Por que o ministro [do Supremo Tribunal Federal] e presidente do Tribunal Superior Eleitoral Barroso foi para dentro do Congresso Nacional se reunir com lideranças partidárias, dizendo que as urnas são plenamente confiáveis? Se são, dá um tapa na minha cara”, disse Bolsonaro em transmissão ao vivo feita em suas contas oficiais nas redes sociais.

O chefe do Executivo também criticou os institutos de pesquisa e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Pegam instituto de pesquisa, em que ninguém confia mais, mas está todo o tempo dizendo que Lula é o cara. É, com toda certeza, desconfiança que traz para população de que esse percentual vai ser convalidado entre meia dúzia de servidores do TSE”, declarou.

O presidente disse que não consegue entender o porquê de algumas pessoas se oporem à proposta. “Nós queremos é fazer que o sistema eletrônico de votação seja confiável e ninguém tenha dúvidas do resultado final. Mas por que estão contra? Quem consegue entender?”

Bolsonaro afirmou que na próxima 5ª feira (29.jul) “esclarecerá as fragilidades do sistema e o que aconteceu no 2º turno das eleições em 2014”.

O presidente disse ainda que o voto impresso auditável é “questão de segurança nacional” e criticou autoridades que tratam como questão política. “Quando vejo algumas autoridades tuitarem [afirmando] que é questão politica, que certas outras pessoas não devem se meter nisso, eu digo a vocês: isso é uma questão de segurança nacional”.

Nesta 5ª feira (22.jul), mais cedo, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), escreveu no Twitter que “a realização de eleições periódicas, inclusive em 2022, não está em discussão”.

“Decisões sobre o sistema político-eleitoral, formas de financiamento de campanhas, voto eletrônico ou impresso, entre outros temas, cabem ao Congresso Nacional, a partir do debate próprio do processo legislativo e com respeito às divergências e à vontade da maioria”, publicou o senador.

Com informações de Poder 360

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