A geração de emprego forma em setembro acelerou na comparação com o mês de agosto, de acordo com dados do governo. O Brasil criou 313.902 vagas de emprego formal no mês de setembro, ante 280,6 mil registrados em agosto.
Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho. Ao longo dos nove primeiros meses de 2021, o país registra a criação de 2.512.937 postos de trabalho.
O crescimento de setembro é fruto de 1,780 milhão de admissões e de 1,466 milhão de desligamentos. No acumulado do ano, foram registradas 14,877 milhões de novas contratações ante 12,364 milhões de demissões.
O mercado de trabalho formal vem registrando forte recuperação desde julho de 2020 – a exceção foi dezembro, que teve saldo negativo.
A geração de novas vagas no mercado formal é um reflexo da retomada da atividade econômica. Além disso, o programa de manutenção do emprego e renda (BEm), que permite a suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada e salários, com um período subsequente de estabilidade no emprego, contribui para a manutenção desses postos.
Caged X Pnad
O resultado do Caged segue contrastando com o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE. A última rodada, divulgada em setembro, apontava que a taxa de desemprego no Brasil foi de 13,7% no trimestre encerrado em julho.
A Pnad considera vagas formais e informais, e apresenta dados trimestrais. Já as informações do Caged refletem números mensais apenas de empregos formais.
Enquanto a pesquisa do IBGE investiga todos os tipos de ocupação, nos mercados formal e informal, além de empresários e funcionários públicos, o Caged só considera aqueles que trabalham com carteira de trabalho assinada.
Fonte: O Globo