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Cidade de Kherson, na Ucrânia, é tomada por forças russas, diz prefeito

Cidade de Kherson, na Ucrânia, é tomada por forças russas, diz prefeito - Foto: Ministério da Defesa russo
Cidade de Kherson, na Ucrânia, é tomada por forças russas, diz prefeito - Foto: Ministério da Defesa russo

Nesta quinta-feira (3), delegações de Rússia e Ucrânia devem se reunir pela segunda vez em Belarus, para continuar as negociações em busca de resolução para o conflito. Apesar dos avanços das forças russas, as autoridades de ambos os lados esperam discutir um possível cessar-fogo.

O prefeito da cidade ucraniana de Kherson, Ihor Kolykhaiev, declarou nesta quarta-feira (2) que os militares da Ucrânia não estão mais na localidade e que seus habitantes devem agora cumprir as instruções de “pessoas armadas que vieram para a administração da cidade”, indicando que agora ela está sob controle da Rússia.

O anúncio foi feito por meio de uma postagem no Facebook e acontece após vários dias de pressão pelas forças russas que cercaram a cidade. Kherson é uma cidade estrategicamente importante em uma enseada do Mar Negro com uma população de quase 300 mil habitantes.

Segundo o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, as forças russas próximas à Kiev, capital ucraniana, “continuam paralisadas”. As tropas podem estar se reagrupando ou enfrentando desafios como falta de suprimentos e/ou resistência ucrania, segundo o órgão americano.

O Tribunal Penal Internacional de Haia, na Holanda, informou que prosseguirá imediatamente com uma investigação ativa após a invasão da Ucrânia pela Rússia. “Nosso trabalho na coleta de evidências já começou”, disse Karim A.A. Khan, procurador do Tribunal.

Khan disse que seu gabiente “já encontrou uma base razoável para acreditar que crimes dentro da jurisdição do Tribunal foram cometidos e identificou casos em potencial que seriam admissíveis”.

Segundo o alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, um milhão de refugiados fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa, na última quinta-feira (24/2). Grandi pediu que o conflito seja encerrado “para que a assistência humanitária possa ser fornecida”.

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, a sigla em inglês) anunciou nesta quinta que decidiu banir atletas russos e belarussos dos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim 2022, que começam nesta sexta-feira (3).

O presidente do IPC afirmou que comitês paralímpicos de vários países ameaçaram não competir e que a situação na vila dos atletas estava se tornando “insustentável” à medida que as tensões aumentam.

Fonte: CNN

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