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Coronavírus: país distribui 3 milhões de testes; 1 milhão são analisados

Em entrevista no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (4), o secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário; a secretária substituta de Atenção Primária, Daniela Ribeiro; a diretora substituta do Departamento de Saúde da Família, Larissa Gabrielle Ramos; a diretora substituta do Departamento de Articulação e Estratégica de Vigilância em Saúde, Greice Madeleine; falaram sobre testes de covid-19 e anunciaram investimentos para os centros de atendimentos e centros comunitários

Até o momento, 3,12 milhões de testes de laboratório (RT-PCR) foram distribuídos para laboratórios públicos centrais (Lacen).

De acordo com o balanço do Ministério da Saúde, desde o início da pandemia foram solicitados 752,4 mil exames. Destes, 620,4 mil foram requeridos para covid-19 e 131.9 mil para outros vírus respiratórios. Dos testes para covid-19, 556 mil foram analisados; 32,3 mil estão em trânsito (amostra foi coletada mas não chegou ao laboratório) e 31,9 mil em análise.

Os exames analisados por laboratórios privados somam 529,7 mil até o momento. Considerando esta modalidade, o total de testes analisados para covid-19 somando laboratórios públicos e privados chega a 1,08 milhão. Comparado com o contingente populacional, o Brasil está com uma média de 8,7 mil testes por milhão de habitantes.

A média geral é de 36,3 mil exames por semana. A média nas últimas semanas foi de 58,5 mil por semana. A média de resultados positivos vêm se mantendo em 29%, enquanto os negativos vêm ficando em 70,5%, com 0,5% com resultados inconsistentes.

Em relação ao tempo de análise, 74,1% foram processados em até cinco dias, sendo 50,2% em até dois dias e 23,9% entre três e cinco dias. Já os testes rápidos (sorológicos) tiveram 748,9 mil kits aplicados até o momento.

Centros de atendimento

A equipe do Ministério da Saúde anunciou ontem (4) o investimento em dois tipos de estrutura para atendimento a pessoas no contexto da pandemia: os centros de atendimento e os centros comunitários. Para abrir um espaço destes, as prefeituras deverão fazer a solicitação ao ministério.

Os centros de atendimento poderão ser implantados em quaisquer cidades, utilizando estabelecimentos de saúde, como postos, policlínicas ou centros especializados. O funcionamento deverá ser por pelo menos 40h, tendo equipes formadas por médicos, enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem.

Os centros comunitários podem ser instalados em 196 cidades com favelas ou comunidades, conforme o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As orientações e regras para locais, horários de funcionamento e força de trabalho necessária são as mesmas. A secretária substituta de Atenção Primária, Daniela Ribeiro, observou que será possível também utilizar outros espaços.

Fonte: Agência Brasil

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