A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid volta a se reunir nesta quarta-feira (16), a fim de ouvir o depoimento do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC), eleito em 2018 e cassado em abril deste ano.
Na mesma reunião, os senadores devem analisar a retirada de sigilo de documentos recebidos e também podem votar novas convocações e quebras de sigilos.
Nesta terça-feira (15), o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu a Witzel o direito de não comparecer à comissão, mas o ex-governador afirmou que participará da reunião desta quarta-feira.
Witzel também obteve, junto ao ministro do STF, a possibilidade de ficar em silêncio; de falar sem assumir o compromisso de dizer a verdade; e de ser acompanhado na comissão por um advogado.
O ex-governador é réu em processo que apura corrupção e lavagem de dinheiro. O caso tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Witzel foi denunciado pelo Ministério Público Federal na operação Tris in Idem, desdobramento da Lava Jato no Rio, que apontou corrupção na saúde do estado.
A suspeita é de que o ex-juiz tenha recebido, por intermédio do escritório de advocacia da mulher, Helena Witzel, pelo menos R$ 554,2 mil em propina.
O ex-governador nega que tenha cometido irregularidades e diz ser alvo de perseguição política. Ele diz ter sido cassado porque combateu a corrupção no estado.
Com informações G1