A CPI da Covid ouvirá nesta terça-feira (13) Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos considerada peça-chave nas negociações para aquisição da vacina Covaxin pelo governo federal.
Emanuela Medrades chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal que não fosse obrigada a comparecer à CPI. O ministro Luiz Fux, presidente do STF, rejeitou o pedido, mas decidiu que Emanuela tem o direito de não produzir prova contra si.
A Precisa Medicamentos entrou na mira da CPI por ter intermediado a aquisição de doses da Covaxin entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica Bharat Biotech.
O contrato, de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses, é alvo de investigações do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União e da Polícia Federal.
Além disso, o presidente Jair Bolsonaro é alvo de um inquérito, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal e pedido pela Procuradoria Geral da República, por suposto crime de prevaricação.
Em depoimento à CPI, em junho, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, disseram ter informado Bolsonaro sobre as suspeitas.
Emanuela Medrades foi uma das principais articuladoras da venda da Covaxin ao governo brasileiro. Pessoas ouvidas pela CPI relataram ligações e e-mails com a diretora para tratar sobre os detalhes do contrato.
Com informações G1