O ex-senador José Agripino Maia, líder do União Brasil no Rio Grande do Norte, classificou como “ato de hostilidade” a decisão do prefeito Rosano Taveira (Republicanos) de exonerar da Prefeitura de Parnamirim cargos indicados pela vice-prefeita Kátia Pires e a vereadora Carol Pires, filha dela.
As demissões foram publicadas nesta terça-feira (21) no Diário Oficial do Município. Pelo menos 6 cargos foram exonerados da gestão, mas a assessoria de Kátia Pires diz que o volume é maior, já que outras demissões foram publicadas nos últimos dias.
“Eu acho que Kátia, com esse gesto de hostilidade, está sendo expulsa do convívio do prefeito. Ela fica expulsa. Eu lamento que esse fato tenha ocorrido. Ela está contingenciada por esse ato de hostilidade”, afirmou Agripino, à 98 FM.
O líder do União Brasil disse que Kátia tem autonomia para conduzir os rumos do partido em Parnamirim, por ser presidente eleita do diretório municipal. Ele afirmou que faz sugestões, mas que Kátia é que define qual o caminho da sigla na cidade. Atualmente, Kátia mantém sua pré-candidatura a prefeita, apesar de o prefeito Taveira já ter declarado apoio a Salatiel de Souza (PL).
“O diretório municipal de Parnamirim foi eleito, ele não é uma comissão provisória. Foi eleito numa convenção. Kátia é a presidente, tem todas as prerrogativas e direitos de presidente de diretório e tem confiança do tempo em que ela está no partido. Ela é fundadora, correligionária de uma vida inteira. Em Parnamirim, o União Brasil segue orientação de sua fundadora e comandante eleita. Ela não foi nomeada, foi eleita numa convenção”, enfatizou José Agripino.
Agripino afirmou que não haverá intervenção da parte dele no União Brasil de Parnamirim. “Kátia tem a delegação do partido para conduzir, do ponto de vista municipal, os entendimentos, seja com quem ela julgar conveniente. Eu opinarei, ouvirei a posição dela e de Carol e outros nossos companheiros locais”, afirmou o ex-senador.
O presidente do União Brasil acrescentou que não há definição ainda sobre o caminho que o partido tomará em Parnamirim e que não será tomada nenhuma decisão na base do “afogadilho”.