A professora e treinadora Walessa Silva, ex-jogadora de futebol que começou jogando pelo União de Extremoz aos 14 anos, já disputou inúmeros Estaduais, Brasileiro e Copa do Brasil. Jogou no Duque de Caxias do Rio, foi campeã cearense em 2017 pelo São Gonçalo, no mesmo ano conquistamos o tri aqui no Rio Grande do Norte em cima do Cruzeiro de Macaíba, em 2018 jogou no Fortaleza e depois Tiradentes. Em 2019, Walessa assumiu o projeto do União, a equipe mais tradicional do Estado e a mais vitoriosa com conquistas futebol feminino.
Hoje Walessa está à frente da comissão técnica do ABC/União em parceria que foi fechada no último dia 8, e participou do Tocando a Bola da 98FM onde falou sobre a parceria e teceu críticas ao América que segundo ela “deixou como legado o rebaixamento para a Série A2”
Parceria com o ABC
” Estou muito feliz de estar vivendo esse momento na minha carreira. Hoje podemos dizer que estamos à frente do Mais Querido, o ABC e para mim é motivo de muita alegria e orgulho e de muita responsabilidade. O ABC deu sim a uma mulher que está há mais de 20 anos nessa luta, o ABC é campeão e o União também é um clube campeão, são as duas maiores forças juntas para fazer o que a torcida espera, que é conquistar títulos também no futebol feminino”
Retornar para a Série A2 do Brasileiro
” Sempre disse que se o ABC entrasse no futebol feminino seria muito forte. O União só fecharia parceria aqui com o ABC, por vários motivos. Primeiro pela diretoria que tem, o presidente Bira é um presidente que a gente já vem acompanhando. Sabíamos que o presidente Bira já tinha o desejo de investir no futebol feminino e acredito que com essa parceria o União está mais do que pronto, na verdade o ABC/União, para conquistar o acesso para a Série A2 do Brasileiro”
Legado do América
” A série A2 era a série que o nosso Estado estava, mas que infelizmente, além do América ter pego o dinheiro das meninas, caiu, fez a gente cair de posição. O legado que o América deixou para o futebol feminino do Rio Grande do Norte foi descer a nossa modalidade para a Série A3 e cabe ao ABC mostrar que nós somos diferentes e que o ABC/União tem força para levar o ABC para a elite”