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[VÍDEO] Grupo de senadores, incluindo Styvenson, apresenta pedido de impeachment contra Barroso

Senadores Eduardo Girão (Pode-CE), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Styvenson Valentim (Pode-RN), Lasier Martins (Pode-RS) e Plínio Valério (PSDB-AM). Foto: Reprodução

Os senadores Styvenson Valentim (Pode-RN), Eduardo Girão (Pode-CE), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Lasier Martins (Pode-RS) e Plínio Valério (PSDB-AM) convocaram coletiva de imprensa para anunciar a apresentação de um pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.

“A população questiona por que sempre os mesmos senadores, como os mesmos pedidos, com essa mesma vontade, por que só poucos senadores enxergam os absurdos e as arbitrariedades. Parece que os únicos que têm direto a fala, opinião, a expressão, e a tratar a Constituição como um diário pessoal são alguns ministro do STF”, disse Styvenson.

O senador Girão explicou que são três os pontos principais incluídos no pedido, o primeiro dele seria a suposta atuação “político-partidária em reunião com lideranças partidárias, caracterizando interferência direta em outro poder na ocasião da votação da PEC do voto auditável”. “Coincidentemente, após essa reunião, deputados que eram a favor do voto auditável foram substituídos por deputados que eram contra o voto auditável”, lembrou.

De acordo com o senador, o segundo ponto é que o ministro não teria se declarado suspeito nos julgamentos envolvendo a legalização das drogas e do aborto no Brasil. “Pela lei orgânica da magistratura nacional, pelo código de ética da magistratura nacional, o código de processo civil e, principalmente, a Constituição Federal, ele tinha que declarar-se suspeito. Porque ele chegou a votar na legalização da maconha, do porte de drogas no Brasil. Como ele fez palestra como militante da causa, defendendo isso, isso dá conflito de interesse flagrante”, disse.

O terceiro ponto listado no pedido de impeachment diz que o ministro teria participado de um jantar reservado, enquanto estava nos EUA, com o advogado de Lula, Cristiano Zanin. “O ministro Luís Roberto Barroso votou na anulação dos processos do Lula, ou seja, ele ajudou a anular as condenações, o que permitiu que o ex-presidente Lula se candidatasse nessas eleições”, concluiu.

Fonte: Diário do Poder

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