O homem encontrado morto em um veleiro a cerca de 26 quilômetros da costa de Natal, no último dia 7 de maio, faleceu por falta de desidratação e desnutrição extremas, de acordo com o laudo divulgado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN), nesta segunda-feira (30).
Segundo o documento, assinado pelos peritos Elaine Cunha e Fernando Marinho, do Núcleo de Antropologia e Arqueologia Forense, no corpo não foram encontradas marcas e nenhum tipo de lesões que indiquem uma possível morte violenta.
Diante das condições do corpo, foi constatado que a pessoa faleceu vítima de desnutrição e desidratação extremas. Segundo os peritos, a morte ocorreu cerca de dois meses antes de o cadáver ser encontrado no veleiro. “O corpo já se encontrava mumificado, mas totalmente preservado”, destaca Elaine.
Também foi possível determinar que o homem era caucasiano, com idade entre 50 e 55 e com cerca de 1,83m de altura. Os investigadores acreditam que se trata do italiano Stefano Magnani, de 52 anos, cujos documentos foram encontrados dentro do barco.
O Itep informou que retirou amostras de DNA do cadáver. Essas amostras serão comparadas com a de algum familiar para que possa chegar a um resultado positivo. Até o momento, o Itep não recebeu nenhum DNA de familiares da vítima.
“O perfil genético dessa vítima já está traçado pelo laboratório de DNA do Itep. Chegando o DNA de algum familiar, rapidamente conseguimos fazer a comparação para saber quem é a pessoa”, destacou Fernando Marinho.
O veleiro Mona-Mi F. S. foi encontrado em alto mar, à deriva, a cerca de 26 quilômetros da costa de Natal, no último dia 7. A embarcação foi rebocada por um barco pesqueiro até o Iate Clube de Natal.
*Com informações do G1RN