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Hotel de Natal derruba 6 coqueiros sem autorização para que hóspedes assistam queima de fogos no Réveillon

Ainda de acordo com o Semurb, fiscais foram ao local nesta segunda-feira após uma denúncia e constataram a irregularidade. Seis coqueiros já tinham sido tirados. Foto: Cedida/Cleildo Azevedo

Um hotel que fica na Praia de Ponta Negra foi autuado, nesta segunda-feira (27), por retirar 6 coqueiros plantados frente do prédio para que os hóspedes possam assistir à queima de fogos no Réveillon. As informações são do G1 RN.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), o Esmeralda Praia Hotel havia entrado com um pedido para supressão da vegetação e recebeu um parecer técnico favorável, porém não tinha autorização oficial para a operação. O pedido previa a retirada de 10 coqueiros.

Ainda de acordo com o Semurb, fiscais foram ao local nesta segunda-feira após uma denúncia e constataram a irregularidade. Seis coqueiros já tinham sido tirados.

Imagens mostram depois da retirada de coqueiros em frente a hotel de Natal. — Foto: Cedida/Cleildo Azevedo

O secretário da Semurb, Thiago Mesquita, negou que a Prefeitura de Natal tenha autorizado a operação. Ainda segundo o secretário, embora tivesse um parecer técnico favorável, o documento passaria por vários setores e possivelmente seria negado, pois a justificativa apresentada não é suficiente.

“O que o hotel alegou é que prejudicava a vista para a queima de fogos. Isso nem é justificativa. Ela não condiz com o que a lei estabelece. O analista até foi favorável, mas ainda passaria pela chefia, pela diretoria, seria feito o aprofundamento dessa análise. Era bem provável que a autorização não fosse dada porque o motivo é bem questionável”, disse o secretário em entrevista ao G1 RN.

Árvores podem ser retiradas em caso de risco de queda ou comprometimento a bens públicos e privados, além de estruturas de esgoto e drenagem, ou se fosse uma espécie que ameaçasse espécies nativas, de acordo com o secretário.

Ele ainda apontou que, como as árvores estão em uma área pública, em caso de autorização, deveriam ser retiradas pela Semsur e não pela iniciativa privada. O titular da pasta disse ainda que os responsáveis responderão a um processo administrativo, que poderá resultar em multa e sanções como a ordem de replantio, por exemplo.

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