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Jaime Calado fala em decretar situação de emergência após tomar posse em São Gonçalo do Amarante

Prefeito eleito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PSD), em entrevista à 94 FM - Foto: Reprodução
Prefeito eleito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PSD), em entrevista à 94 FM - Foto: Reprodução

O prefeito eleito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PSD), afirmou que pode vir a decretar estado de emergência quando assumir a prefeitura em janeiro de 2025, dependendo da situação financeira encontrada. Ele disse que o maior desafio que enfrentará será a situação das contas municipais e destacou a importância de avaliar a atual condição financeira da cidade, para definir quais decisões tomará.

“Vamos avaliar cada coisa, mas não tem problema que não tenha solução. O decreto de emergência vai depender dos números que a gente encontrar lá. Eu acredito que sim, porque os dados que já temos são muito preocupantes, mas não vou perseguir ninguém. Só não posso esconder do povo a realidade que eu encontrar”, disse o prefeito, em entrevista à rádio Cidade (94 FM).

O prefeito eleito afirmou que a atual gestão implementou planos de cargos e salários que podem gerar grandes dificuldades financeiras para o município. “Se for malfeito, quebra o município. O servidor tem promoções seguidas, sem precisar de mérito nenhum. Isso me preocupa. Todo servidor deve ter seu plano de carreira, mas dentro de um critério que o erário possa pagar. Senão, é como tirar terra dos próprios pés”.

Jaime destacou os riscos que o município corre com empréstimos não pagos. “Se a prefeitura não honrar o empréstimo, o Tesouro Nacional paga, porque é um empréstimo internacional com garantias das contas municipais. Se o prefeito não pagar, o Tesouro já desconta direto no FPM, e a prefeitura só recebe se tiver troco. Isso me preocupa, mas o povo vai saber de tudo, porque o dinheiro é público”, falou.

E ressaltou a importância da participação da população de São Gonçalo do Amarante na construção de seu plano de governo. Jaime ainda relembrou como implementou uma política de inclusão em seu primeiro mandato, em 2008.

“Criamos seminários em 12 regiões para discutir as prioridades de cada área. A partir daí, fizemos nosso programa de governo, com ações de curto, médio e longo prazo. Chamamos todas as forças políticas para participar, e deu certo. Agora, vamos restabelecer essa nova política e nomear pessoas que participaram dessa luta”, afirmou.

Fonte: Agora RN

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