Márcio Rego defende austeridade e corte de gastos no comando da Unimed: “Dinheiro não nasce em árvore”

Médico ortopedista Márcio Rego, candidato à presidência da Unimed - Foto: YouTube / Reprodução
Médico ortopedista Márcio Rego, candidato à presidência da Unimed - Foto: YouTube / Reprodução

O médico ortopedista Márcio Rego, candidato à presidência da Unimed Natal, defendeu medidas de austeridade para a gestão da cooperativa. Em entrevista à 98 FM nesta quinta-feira, ele enfatizou que “dinheiro não nasce em árvore” e que é preciso combater gastos que ele considera desnecessários ou excessivos.

Atual coordenador do Conselho Fiscal da Unimed Natal, Márcio Rego é candidato de oposição ao atual presidente, Fernando Pinto. Ele destaca que a despesa administrativa da cooperativa já chegou a atingir 13%, enquanto a Unimed de Belo Horizonte opera com uma taxa de 7%.

“Cada ponto percentual equivale a aproximadamente R$ 1,2 milhão, então, se reduzirmos de três a quatro pontos, podemos economizar até R$ 6 milhões”, declarou Márcio Rego.

Ele complementa que, além disso, a Unimed Natal tem atualmente, também, cargos que poderiam não existir. “Precisamos de austeridade, medidas austeras, para que a gente tenha uma gestão exitosa. Estamos falando de um faturamento muito alto e que precisa ser muito bem gerido”, destacou Márcio Rego.

Segundo o candidato, a Unimed Natal já teve 210 mil vidas, mas hoje esse número caiu para 190 mil, enquanto a concorrência direta soma 233 mil beneficiários. “Precisamos recuperar a posição e reforçar a marca Unimed no mercado”, afirmou.

Outro compromisso de campanha é aproximar os cooperados da gestão da cooperativa. “O médico não se sente dono da Unimed Natal. Hoje, há quatro barreiras físicas para chegar à diretoria. Esse acesso precisa ser facilitado”, afirmou.

A eleição para presidência da Unimed vai acontecer em 31 de março. O novo presidente assumirá o cargo dez dias depois.