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Marinha tinha tanques na rua prontos para o golpe, diz militar em mensagens obtidas pela PF

Imagem: Marinha do Brasil/Filckr
Mensagens obtidas pela Polícia Federal revelam que o Almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, teria aderido ao plano articulado durante o governo de Jair Bolsonaro. Foto: Marinha do Brasil/Filckr

Mensagens obtidas pela Polícia Federal revelam que o Almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, teria aderido ao plano articulado durante o governo de Jair Bolsonaro. De acordo com o contato identificado como “Riva”, o almirante era considerado um aliado estratégico, descrito como “PATRIOTA”. Riva afirmou em mensagens que “tinham tanques no Arsenal prontos”, indicando uma possível preparação militar para apoiar o intento golpista.

Em resposta, o interlocutor sugere que Bolsonaro, referido como “01”, deveria ter tomado uma atitude mais decisiva com a Marinha, afirmando que, se isso tivesse ocorrido, “o Exército e a Aeronáutica iriam atrás”. As mensagens reforçam a tese de que havia articulação militar entre setores das Forças Armadas para apoiar ações autoritárias que poderiam culminar em uma ruptura institucional.

O material faz parte das investigações que apontam o planejamento de um golpe de Estado por aliados de Bolsonaro, utilizando narrativas de fraude eleitoral como justificativa para medidas extremas. A adesão de figuras estratégicas das Forças Armadas, como o Almirante Garnier, sugere que havia suporte logístico e militar para sustentar a ação golpista, caso ela fosse desencadeada. As revelações agravam as acusações contra os envolvidos e levantam novos questionamentos sobre o papel das Forças Armadas no contexto da tentativa de subversão democrática.

Fonte: g1

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