A morte do menino Henry Borel que completou um ano, o padastro Jairinho e a mãe Monique aguardam o julgamento, a defesa do ex-vereador entrou com pedido de liberdade. Os advogados da mãe de Henry também solicitaram um relaxamento da prisão preventiva, que foi negado.
A pedido da defesa do ex-vereador do Rio de Janeiro, Dr. Jairinho, a Justiça marcou uma nova sessão para que ele seja ouvido, amanhã (16) e acontecerá no Tribuna de Justiça do Rio. Nesse novo depoimento à juíza do caso pode decidir se o ex-casal Jairo e Monique serão levados a júri popular.
A decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital, veio após uma série de denúncias feitas por Monique Medeiros contra Jairinho e a advogada Flávia Froes.
O crime aconteceu no dia 8 de março de 2021 no apartamento onde o menino morava com a mãe, Monique, e o padrasto Jairinho. O casal está preso e segue negando a responsabilidade pela morte do menino.
A defesa do ex-vereador Jairinho contesta o resultado da perícia que apontou hemorragia interna e ferimentos graves no fígado que ocasionaram a morte.
Um ato está marcado para acontecer na entrada dos fundos do TJ Rio, a partir das 09horas por populares que se solidarizam com a família em especial o pai do garoto aguarda alguma conclusão da justiça enquanto convive com a memória do filho.
Lei Henry Borel
Senado pode votar hoje, o Projeto de Lei 1360/2021 ou Lei Henry Borel, que institui penas maiores para crimes contra crianças e adolescentes. No texto, medidas protetivas como afastamento do agressor, assistência à vítima em centros de atendimento e aumento de penas para infanticídio, abandono de incapaz e maus tratos. A lei imputa as mesmas penas a quem se omitir de denunciar o crime.