A paralisação dos médicos cooperados que prestam serviços à Prefeitura do Natal completou 12 dias. De acordo com a Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN), até agora a gestão do prefeito Álvaro Dias (PSDB) não deu nenhuma sinalização de como pretende quitar o débito em aberto.
Segundo a Coopmed, há cinco meses de atraso de pagamentos (julho a novembro).
A Coopmed informou nesta terça-feira (6) que as negociações com o Município começaram no dia 1º de dezembro, uma semana após o início da paralisação. Apesar das conversas, contudo, o Município não teria apresentado soluções que atendessem as exigências mínimas dos médicos.
Com a paralisação dos médicos cooperados, estão com o atendimento prejudicado as unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital Municipal e o Hospital dos Pescadores, além dos serviços de cirurgias da alta e média complexidade dos hospitais privados Rio Grande e Do Coração, Clínica Dr. Paulo Gurgel, Hospital Memorial, Hospital Varela Santiago e Liga Contra Câncer.
Além dos hospitais, a paralisação atinge 39 ambulatórios dos postos de saúde, que estão sem médicos.