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Pelé morreu por insuficiência renal e cardíaca, broncopneumonia e adenocarcinoma de cólon, aponta atestado

Segundo a certidão, Pelé morreu às 15h27 de quinta-feira (29). Foto: CBF

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu por insuficiência renal, insuficiência cardíaca, broncopneumonia e adenocarcinoma de cólon, segundo o atestado de óbito do 30º Registro Civil e Tabelionato de Notas do Ibirapuera, em São Paulo.

  • Insuficiência renal é uma condição em que os rins já não são mais capazes de filtrar o sangue, captando resíduos, impurezas e sais que serão eliminados pela urina;
  • Insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue mais bombear sangue ou encher-se de sangue adequadamente;
  • Broncopneumonia é uma inflamação que atinge as estruturas internas do pulmão, como os brônquios e os alvéolos;
  • Adenocarcinoma de cólon é o câncer de cólon.

O documento foi divulgado nesta sexta-feira (30) e, diferentemente da certidão de nascimento, em que o nome do Rei do Futebol aparece grafado com a letra “i” em “Edison”, a certidão de óbito traz o nome pelo qual se tornou mundialmente conhecido: “Edson”.

De acordo com a Lei de Registros Públicos, a certidão de óbito deve indicar a hora, a data e o local de morte da pessoa, bem como suas informações pessoais, como estado civil, nomes, prenomes, idade, data de nascimento, profissão, naturalidade e residência dos pais, se morreu com testamento conhecido e/ou deixou filhos ou herdeiros, a causa da morte, se era eleitor e o local de sepultamento.

Segundo a certidão, Pelé morreu às 15h27 de quinta-feira (29), no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e deixou seis filhos vivos. Sandra Regina, que foi reconhecida depois de exames de DNA, morreu de câncer. Não há testamento conhecido, era beneficiário do INSS e foi casado por três vezes.

Enterro em Santos

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar farão a escolta do corpo de Pelé para o velório e o enterro do hospital em São Paulo para a Vila Belmiro, em Santos, no litoral do estado.

O Rei do Futebol morreu na quinta-feira (29) aos 82 anos, na capital paulista. O velório será realizado na segunda-feira (2), segundo informações divulgadas pelo Santos Futebol Clube.

O caixão será posicionado no centro do gramado. A previsão é que o velório comece às 10h de segunda (2)e seja aberto ao público. O enterro deve acontecer no dia seguinte, terça-feira (3), quando será realizado um cortejo pelas ruas de Santos.

O cortejo no litoral passará pelo Canal 6, onde mora a mãe de Pelé, dona Celeste, seguindo para o Memorial Necrópole Ecumênica para sepultamento reservado aos familiares.

As escoltas serão feitas por batedores do 2º Batalhão de Choque em São Paulo e em Santos e por policiais militares do Policiamento Rodoviário quando passarem pela Rodovia Imigrantes.

Morte da majestade

O Rei do Futebol estava internado desde 29 de novembro no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, para reavaliação da quimioterapia contra o tumor de cólon e o tratamento de uma infecção respiratória.

Pelé foi diagnosticado com câncer em setembro de 2021.

Um boletim médico divulgado na tarde da quinta (29) informou que a morte aconteceu às 15h27, “em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia”.

“O Hospital Israelita Albert Einstein se solidariza com a família e todos que sofrem com a perda do nosso querido Rei do Futebol”, completa o comunicado, assinado pelos médicos Fabio Nasri, geriatra e endocrinologista; Rene Gansl, oncologista; Alexandre Holthausen, cardiologista; e Miguel Cendoroglo Neto, Diretor-Superintendente Médico e Serviços Hospitalares.

Fonte: g1

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