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PF abre inquérito, apreende celular e ouve suspeito de planejar morte de Natália Bonavides

Deputada federal Natália Bonavides. Foto: Reprodução/ 98 FM
Deputada federal Natália Bonavides. Foto: Reprodução/ 98 FM

A Polícia Federal investiga um homem suspeito de planejar a morte da deputada federal Natália Bonavides, candidata do PT à Prefeitura do Natal. De acordo com a PF, o homem foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira (24). O celular do homem foi apreendido, e ele foi levado para prestar depoimento.

O homem, cujo local de moradia não foi divulgado, entrou na mira da PF após a campanha de Natália Bonavides tomar conhecimento de um áudio cuja voz é atribuída a ele. Na mensagem, que circula no WhatsApp, o homem sugere matar a candidata e propõe a interlocutores juntar dinheiro para contratar um “matador”.

“Aqui é fácil de resolver. Pelo menos aqui no Nordeste, é fácil de resolver. É só juntar todo mundo aqui do grupo. Cada um dá 10, 20, 30… Se não der, o cara dá 200, 300, 400. Manda um matar pegar essa bicha, levar para o canavial e dar cabo dela. Acabou-se. Agora vocês têm medo. Meus 200 está aqui. Essa abençoada de Deus merece morrer. Nós sabe, né? (sic)”, afirma o homem na mensagem.

Um inquérito para investigar os crimes de ameaça e incitação ao crime foi aberto após denúncia feita pela própria candidata. Após solicitação da PF, a juíza eleitoral Valéria Maria Lacerda Rocha, da 1ª Zona Eleitoral, determinou ações de busca contra o homem, incluindo a apreensão de seu aparelho celular. Além disso, ela determinou a condução coercitiva do suspeito para prestar esclarecimentos. O mandato foi cumprido nesta quarta-feira em Natal.

Outra investigação foi aberta pela Polícia Civil, através da Delegacia de Crimes Cibernéticos, também após denúncia de Natália Bonavides. O homem chegou a se apresentar voluntariamente em uma delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos e, no local, foi alvo do mandado de condução coercitiva – segundo conduzido para a PF.

O homem foi liberado em seguida e responderá em liberdade pelo crime.

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