
Policiais civis decidiram deflagrar uma paralisação dos serviços de diárias operacionais a partir desta segunda-feira (24), por tempo indeterminado, o que inclui o período do Carnaval. A decisão aconteceu nesta segunda-feira em assembleia geral do Sinpol, sindicato que representa a categoria.
Os policiais cobram do Governo do Estado o pagamento do auxílio-alimentação, conforme lei aprovada em dezembro de 2024. O Sinpol afirma que a lei do auxílio-alimentação foi aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada pela governadora Fátima Bezerra (PT), mas agora precisa da regulamentação por decreto com a definição do valor.
A categoria cobra a implantação do auxílio-alimentação no salário, com a determinação de um valor fixo no contracheque, para toda a carreira. Hoje, o auxílio é pago através de um cartão e apenas para os servidores que estão de plantão. O valor é de R$ 30 para plantões de 12 horas e de R$ 60 para plantões de 24 horas.
No início do ano, a Secretaria Administração (Sead) informou que só iria tratar desse assunto em junho, o que gerou grande insatisfação.
Diante do impasse e do não cumprimento da lei, os policiais se reuniram e decidiram paralisar o serviço extraordinário através de diárias operacionais já a partir desta segunda-feira. Com isso, os agentes e escrivães não serão voluntários para realizar diárias operacionais.
“A categoria espera que o Governo cumpra o que foi acordado e colocado em lei, garantindo a implantação do auxílio-alimentação imediatamente”, afirma o sindicato, em nota.
Além da paralisação, nesta terça-feira (25) os policiais civis vão se reunir em assembleia em frente à Governadoria, a partir das 8h, para novas deliberações.