Médico Albert Dickson. Foto: 98 FM
O médico e deputado estadual Albert Dickson (PROS) defendeu o tratamento precoce conhecido como “kit Covid” e desmentiu que o uso desses medicamentos, como ivermectina, causasse problemas no fígado como foi dito por alguns profissionais do país. As novas complicações apresentadas pelos pacientes acometidos pelo novo coronavírus se devem a nova cepa do vírus P-1, segundo relatou o médico ao 12 Em Ponto 98 nesta segunda-feira (29).
“Prioridade absoluta é o tratamento precoce, porque o novo vírus é muito rápido”, explicou Dickson.
O chamado “kit Covid” é uma combinação de remédios como azitromicina, hidroxicloroquina e ivermectina. O médico disse que em alguns casos, em 7 dias o paciente evolui para o óbito após contrair a nova variante. Para ele alguns médicos de UTI atribuem o quadro de hepatite ao uso desses medicamentos por não acompanhar o estágio clínico do paciente.
De acordo com Dickson o vírus se adaptou para entrar no sistema e atingir o fígado, e quando o medicamento for usado o órgão já estará comprometido e não irá responder ao tratamento. O médico sugeriu o uso das vitaminas C, D e o zinco para reforçar a imunidade para se proteger contra o novo coronavírus.
“O zinco é importantíssimo, ele engana o vírus, vai fazer uma competição justa contra o Covid, então o zinco está presente na castanha de caju, no grão de bico, na ostra. A quercetina que está presente na cebola, ela também tem uma função de ocupar espaços, isso não é tratamento, é uma suplementação”, disse ao 12 Em Ponto 98.