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Professores da UFRN rejeitam proposta de reajuste salarial em assembleia, mas decisão final vai para plebiscito

Assembleia do Adurn-Sindicato reuniu professores no auditório do Câmpus Central da UFRN nesta terça-feira (21) - Foto: Reprodução
Assembleia do Adurn-Sindicato reuniu professores no auditório do Câmpus Central da UFRN nesta terça-feira (21) - Foto: Reprodução

A maioria dos professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiu nesta terça-feira (21) rejeitar a última proposta apresentada pelo Governo Federal para reajuste salarial. A categoria está em greve desde 22 de abril.

A decisão dos educadores em rejeitar a proposta foi apertada, com 222 educadores contrários à proposta e 182 foram favoráveis. Outros 10 professores se abstiveram na votação.

A decisão aconteceu em assembleia do Adurn-Sindicato, que representa os professores da UFRN, no auditório Otto de Brito Guerra, localizado na reitoria do Campus Central da UFRN.

Apesar disso, a categoria deliberou que a decisão final será dada em um plebiscito, que será realizado das 8h desta quarta-feira (22) às 17h da quinta-feira (23), conforme prevê o Estatuto do Adurn-Sindicato. O processo se dará por meio de sistema eletrônico, através do site da entidade: www.adurn.org.br.

Assembleia do Adurn-Sindicato reuniu professores no auditório do Câmpus Central da UFRN nesta terça-feira (21) – Foto: Reprodução

Proposta do governo

Na dia 15 de maio, o Governo Federal informou que apresentou sua última proposta visando ao encerramento da greve.

A proposta atual prevê diferentes níveis de reajuste para a categoria. Os que ganham mais receberiam um aumento de 13,3% até 2026. Os que ganham menos, de 31%, até o fim do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

No entanto, nenhuma parte desse reajuste viria em 2024, o que desagrada os professores.

A reivindicação dos técnicos administrativos é de 37% de reajuste em três anos. O impacto dessa medida é de R$ 8 bilhões. Já o dos professores é de 22%, ainda sem impacto divulgado. Nos dois casos, com aumentos já em 2024.

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