
O médico integrante da equipe pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cláudio Birolini, explicou que o episódio de obstrução intestinal que o acometeu durante sua agenda no Rio Grande do Norte nesta sexta-feira (11) não é inédito e teve mais intensidade. Contudo, o quadro não exige uma cirurgia de emergência no momento. Ele, que será transferido para Brasília, segue sem previsão de alta.
Veja o registro abaixo:
Quadro de obstrução intestinal em Bolsonaro não é inédito e é mais intenso, mas não pede cirurgia no momento, diz médico
— 98 FM Natal (@98FMNatal) April 12, 2025
As informações foram divulgadas pelo médico Cláudio Birolini durante uma coletiva de imprensa no Hospital Rio Grande, onde ele se encontra internado, na manhã… pic.twitter.com/pXJPDauA0q
As informações foram divulgadas uma coletiva de imprensa no Hospital Rio Grande, onde ele se encontra internado, na manhã deste sábado (12). Outros médicos que prestaram assistência a Bolsonaro também estiveram presentes.
“No momento, está descartada a necessidade de intervenção cirúrgica de emergência. Mas isso não significa a resolução do quadro de obstrução intestinal. Isso pede uma reavaliação periódica, de horas ou dias, para que seja tomada uma decisão em segundo momento“, disse.
O médico destacou a maior intensidade do atual episódio enfrentado por Bolsonaro. Após sentir piora, ele foi socorrido no município de Santa Cruz, e encaminhado para Natal. “Os outros episódios que ele teve reverteram rapidamente. Nesse episódio, ele sente mais dores, mais distensão. Já vai fazer 24 horas que tomamos as medidas iniciais e, embora já haja uma melhora, ele ainda apresenta algumas características de que isso ainda não está resolvido”, explicou o médico.
De acordo com o médico, Bolsonaro está usando uma sonda nasogástrica para a remoção do excesso de suco gástrico, o que, se permanecesse, poderia causar mais dores e distensão.
Atualmente, Bolsonaro se alimenta por meio de uma nutrição parenteal, com a aplicação de nutriente diretamente nas veias sanguíneas.
“Se não for drenado, se (os resíduos) causam dores e distensão. Enquanto ele não apresentar algum sinal de desobstrução, ele será mantido em jejum total”, explicou.
Birolini pontuou que os sinais de resolução do quadro, esperados pela equipe médica, são a melhora da sensação da dor, melhora da distensão abdominal e a retomada da defecação e flatulência.
A equipe médica relatou que Bolsonaro começou a sentir os problemas de obstrução ainda na noite de quinta-feira (10), antes de chegar ao RN.