Brasil, Estados Unidos e mais 79 países anunciam nesta segunda-feira (18) a criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, uma força-tarefa que pretende erradicar a fome e a pobreza no mundo até 2030.
A aliança foi lançada oficialmente durante o encontro de líderes do G20, que começou nesta segunda-feira (18) no Rio de Janeiro, e se propõe a elaborar e financiar políticas de combate à fome e à pobreza com modelos distintos para cada região do mundo.
O grupo é formado por 81 países dos cinco continentes, nove instituições financeiras globais e 31 ONGs do Brasil e do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
“Sabemos, pela experiência, que uma série de políticas públicas bem desenhadas, como programas de transferência de renda, como o ‘Bolsa Família’ e refeições escolares nutritivas para crianças, têm o potencial de acabar com o flagelo da fome e devolver a esperança e dignidade para as pessoas”, disse o presidente Lula.
O Brasil e Blangadesh foram os primeiros países a aderir à aliança, da qual fazem parte também países como Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França, África do Sul e Emirados Árabes Unidos.
O governo brasilerio disse que também liderou os trabalhos para a formação da estrutura da aliança, que aconteceram ao longo deste ano, a partir de uma força-tarefa que envolveu os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, da Família e Combate à Fome, das Relações Exteriores e da Fazenda, além de colaborações do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Também partirá de Brasília o suporte para as primeiras operações da aliança, como a comunicação e a aprovação de novos membros. O governo brasileiro ainda não informou onde serão aplicados os primeiros programas da aliança, que entrará em operação a partir de 2025.
Entre as ONGs que já fazem parte da aliança, estão a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Unicef e o Programa Mundial de Alimentos (WFP).
Fonte: G1