A Delegacia de Águas Lindas (GO) abriu inquérito para apurar o crime de violação à sepultura do serial killer Lázaro Barbosa, ocorrida na madrugada de terça-feira, 14, no cemitério da cidade de Cocalzinho de Goiás. Segundo o delegado Cleber Junio, que investiga o caso, apesar de o túmulo ter sido “visivelmente violado, com considerável escavação e retirada da laje que fica na parte de cima da sepultura”, os criminosos não chegaram a romper o caixão.
De acordo com o delegado, o exame pericial realizado no local, inclusive com a presença de um médico legista, contatou que os restos mortais de Lázaro não foram subtraídos, nem destruídos, estando o caixão intacto, tendo apenas a sepultura sido violada, por meio de uma escavação. Desde que o caso foi divulgado, surgiram boatos sobre a retirada da cabeça do serial killer, o que foi desmentido pela polícia.
A Delegacia de Águas Lindas (GO) abriu inquérito para apurar o crime de violação à sepultura do serial killer Lázaro Barbosa, ocorrida na madrugada de terça-feira, 14, no cemitério da cidade de Cocalzinho de Goiás.
Até o momento, apenas a viúva de Lazaro Barbosa, Ellen Vieira, prestou depoimento à Polícia Civil de Goiás (PCGO) e negou envolvimento no caso. “Outras inquirições já estão agendadas para os próximos dias, no intuito de se chegar à autoria delitiva, bem como à identificação da motivação para referido ato”, afirma Junio.
Relembre o caso
Lázaro Barbosa, de 32 anos, foi morto pela Policia Civil de Goiás em 28 agosto de 2021, depois de matar quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia (DF), no dia 9 de junho do mesmo ano. Ele também era suspeito da morte de um caseiro em Girassol (GO), ocorrida em 5 de junho.
Logo após os assassinatos, Lázaro fugiu para Cocalzinho de Goiás em um carro roubado e se escondeu nas matas da região. Ele foi perseguido por cerca de 200 policias durante 20 dias e morreu, segundo a polícia, durante um confronto.
Ainda de acordo com a polícia goiana, Lázaro era investigado por mais de 30 crimes nos Estados de Goiás, Bahia e Distrito Federal por estupro, roubo e porte ilegal de arma de fogo.
Fonte: Estadão