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Suspeito de assassinar advogada e namorado se mata após ser cercado pela polícia na Grande Natal

Ex-companheiro de advogada e ex-policial penal, Émerson Carlos Pereira era o principal suspeito; crime aconteceu na última quarta-feira (28)

Cerco policial foi realizado na tarde desta sexta-feira (1º) em Emaús, em Parnamirim - Foto: Reprodução
Cerco policial foi realizado na tarde desta sexta-feira (1º) em Emaús, em Parnamirim - Foto: Reprodução

O principal suspeito de matar a advogada Andréia Teixeira e o namorado dela, Lenivaldo César de Castro, morreu na tarde desta sexta-feira (1º) após ser cercado pela polícia em um posto de combustíveis em Emaús, na cidade de Parnamirim, na Grande Natal.

De acordo com a polícia, Émerson Carlos Pereira, ex-companheiro de Andréia, se matou.

Em nota, a Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), diz que realizava uma operação para tentar prender o suspeito nesta sexta-feira (1º). “Após localizar o suspeito, no bairro de Emaús, a Polícia Civil realizou um cerco e, durante a abordagem policial, Émerson Carlos tirou a própria vida com um disparo de arma de fogo”, afirmou a polícia, em nota.

Émerson Carlos Pereira estava de passageiro em um carro de aplicativo. Segundo a polícia, durante o cerco ele atirou no motorista, mas não conseguiu atingi-lo. Em seguida, se matou.

Suspeito se matou após ser cercado pela polícia nesta sexta-feira (1º) – Foto: Reprodução

Como foi o crime

Andreia da Silva Teixeira, de 44 anos, e o namorado, Lenivaldo César de Castro, de 52 anos, foram mortos por volta de 0h40 de quarta-feira (28). O crime aconteceu em um condomínio de casas na avenida Maria Lacerda Montenegro, em Nova Parnamirim. O casal foi assassinado na frente da porta da casa da mulher, enquanto chegava ao imóvel.

O autor do crime entrou no condomínio em um carro sedan de cor escura. No momento em que as vítimas tiravam objetos do porta-malas do carro em que estavam, o suspeito se aproximou correndo e atirou.

O crime foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram todo o assassinato e também a saída do criminoso do condomínio.

No local, foram recolhidas cápsulas de balas calibre 12.

Horas antes de ser morta em frente à casa onde vivia, Andreia da Silva Teixeira compartilhou uma publicação na qual lamentava recentes assassinatos de colegas de profissão.

Advogada Andréia Teixeira, morta ao lado do namorado na porta de casa na madrugada desta quarta-feira (28) - Foto: Reprodução
Advogada Andréia Teixeira, morta ao lado do namorado na porta de casa na madrugada de quarta-feira (28) – Foto: Reprodução

Advogada se sentia ameaçada

Um dos filhos da advogada Andréia Teixeira, afirmou que a mãe se sentia ameaçada pelo ex-companheiro e, por causa disso, já estava planejando se mudar.

“Minha mãe se sentia ameaçada por ele. Ela já vinha conversando comigo. A gente estava tentando estudar providência. A gente não confiava em boletim, medida protetiva. A gente estava vendo para se mudar, mas infelizmente não deu tempo. A estratégia era esta: sair de perto, porque minha mãe estava se sentindo ameaçada”, afirmou Ronald Teixeira, nesta semana, em entrevista à TV Ponta Negra.

Segundo Ronald, o ex de sua mãe era ex-policial penal e não aceitava o fim do relacionamento.

“A vida da minha mãe foi ceifada de forma covarde por um cara que não aceitava o fim do relacionamento. Não tem nada a ver com a profissão dela. Minha mãe trabalhava de forma impecável, estava virando referência não só no Rio Grande do Norte, como no Brasil todo”, enfatizou.

O filho da advogada afirma que o ex insistia em ir ao condomínio onde ela morava. Ele continuava tendo acesso ao local porque tinha o controle do portão do condomínio. “Ele insistia em ir até o local. Inclusive, minha mãe, com poucas palavras dele, se sentia ameaçada por ele”, afirmou Ronald.

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