No dia em que os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completam seis anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que seguirá incansável “na luta por justiça” do crime. A parlamentar e o motorista foram mortos a tiros dentro do carro na noite de 14 de março de 2018. A Polícia Federal assumiu a investigação do caso em fevereiro de 2023.
A família e os amigos de Marielle e Anderson participaram de uma missa na Igreja Nossa Senhora do Parto, no Centro do Rio, na manhã desta quinta-feira. A ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, esteve no ato lamentou mais um ano sem respostas pelo assassinato da irmã. “Trocaria tudo pra ter você comigo”, escreveu, no X.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que espera um desfecho das investigações “em breve”.
Os executores do assassinato
Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos em 2019. Na delação de Queiroz, Lessa é apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora e seu motorista. Lessa foi expulso da PM e condenado, em 2021, a quatro anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime.
Já Queiroz é ex-sargento da Polícia Militar e foi expulso da corporação em 2015. Na delação, afirmou que dirigia o carro que perseguiu o veículo onde estavam a vereadora e seu motorista, além da assessora Fernanda Chaves, que sobreviveu ao atentado.
Queiroz fez a delação premiada na qual apontou a participação de mais uma pessoa, o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, no crime. O ex-bombeiro é acusado de ter cedido um carro para a quadrilha, esconder as armas após o crime e auxiliar no descarte delas.
Fonte: O Globo