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Vereadora aciona Procon contra cobrança abusiva no aluguel de cadeiras em Ponta Negra

Barracas instaladas na Praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, após a obra da engorda - Foto: Tiago Rebolo / 98 FM
Barracas instaladas na Praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, após a obra da engorda - Foto: Tiago Rebolo / 98 FM

Integrante da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Natal, a vereadora Camila Araújo (União Brasil) acionou o Procon Municipal nesta quarta-feira (8) para averiguar uma denúncia de cobrança abusiva no aluguel de cadeiras na praia de Ponta Negra, principal cartão-postal da cidade.

Nos últimos dias, a vereadora compartilhou através das redes sociais denúncias que recebeu de cidadãos dizendo que foram coagidos a pagar até R$ 45 para sentar nas cadeiras das barracas, além da consumação de produtos e bebidas no local.

“Sabemos que as mesas e cadeiras são bens privados e que podem ser locados, mas diante das denúncias que recebemos eu decidi acionar o Procon para que seja feita uma fiscalização e que seja apurado se existe uma prática abusiva e lesiva ao consumidor ou não”, diz a vereadora.

Com a obra da engorda da praia e a chegada do verão, o fluxo de banhistas em Ponta Negra cresceu consideravelmente de dezembro para cá. Junto com o movimento, cresceram também reclamações de pessoas dizendo considerar abusivos os valores cobrados para utilizar as cadeiras.

Vereadora Camila Araújo (União Brasil), integrante da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Natal – Foto: Francisco de Assis / CMN

Portaria proíbe taxa de consumação mínima

Em junho do ano passado, a Prefeitura do Natal publicou uma portaria que proíbe a cobrança da chamada “consumação mínima”, isto é, um valor mínimo de consumo nas barracas para que não seja cobrada uma taxa de utilização dos equipamentos de praia (como cadeiras e guarda-sóis).

Pela regra prevista na portaria, independentemente do valor do consumo, não poderá ser cobrada taxa.

Segundo a portaria, a taxa só pode ser cobrada quando o cliente não consumir nada no estabelecimento. Neste caso, o valor da permanência deve estar fixado na mesa de forma clara, para que o cliente decida se quer ficar.

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