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[VÍDEO] Polícia prende 7 suspeitos de liderar facção no RN e ordenar “salves” e mortes no tribunal do crime

Polícia Civil prende sete em operação contra lideranças de facção que atua no RN - Foto: Reprodução/PCRN

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) prendeu, nesta terça-feira (14), sete suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e o crime organizado. Outras duas pessoas ainda são procuradas. Além disso, a polícia cumpre 29 mandados de busca e apreensão.

As ações fazem parte da Operação Estação Final, que mira lideranças de uma facção criminosa local responsável por homicídios, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e ameaças. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades potiguares de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Pureza e Currais Novos, além do município de Luziânia, no estado de Goiás.

O alvo principal foi o núcleo estratégico da organização criminosa, o que resultou na apreensão de quatro armas de fogo, munições, drogas, dinheiro fracionado, petrechos para o tráfico de drogas, veículos, cartões de crédito, objetos de valor e celulares que auxiliarão nas investigações contra a facção.

Segundo a Polícia, os presos são integrantes da alta cúpula da organização e eram ocupantes de funções essenciais, como conselho, transparência, caixa, prazo geral e frente. Eles eram os responsáveis por ordenar “salve geral”, promover “tribunais do crime” e coordenar delitos graves, como homicídios e tráfico de drogas no Rio Grande do Norte.

Operação conjunta

As investigações foram baseadas em informações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) de Mossoró e Natal, além de dados fornecidos pela Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Natal (Defur Natal).

A Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) conduziu os trabalhos, contando com o suporte da Delegacia Especializada na Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD) e do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), responsáveis pelo rastreamento das finanças ilícitas do grupo.

Além da Deicor, a ação policial envolveu a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o Departamento de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Deccor-LD), o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), delegacias da Diretoria de Polícia Civil da Grande Natal (DPGRAN), delegacias da Diretoria de Polícia Civil do Interior (DPCIN), o Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV) e o Núcleo de Operações com Cães da PCRN.

Também houve apoio da Polícia Civil de Goiás e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), além da Rede Nacional de Unidades Especializadas no Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O nome “Estação Final” simboliza o desmonte da facção, cujo símbolo é um trem.

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