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[VÍDEOS] Delegado suspeita que família de criança encontrada morta em Nísia Floresta faz parte de seita

Investigação teve início na segunda-feira (7), quando o proprietário da chácara denunciou uma possível ocultação de cadáver no local

O cadáver foi localizado nesta quarta-feira (9) com o auxílio de cães farejadores. Foto: Reprodução

A família da criança encontrada morta no município de Nísia Floresta, na Região Metropolitana de Natal, seria integrante de uma seita, segundo o delegado José Medeiros. O cadáver foi localizado nesta quarta-feira (9) com o auxílio de cães farejadores. O pai da criança foi preso, e a a mãe, segundo a polícia, tem nacionalidade belga e está fora do Brasil.

“Chegamos a um local que havia um cercadinho com alguns tijolos, havia um cachorro em cima do cercadinho com uma faca, achamos estranho. Há uma espécie de seita, uma religião, que esse casal seria envolvido. O cachorro estava esquelético, morto há muito tempo. Cavamos e achamos um ossinho que parecia ser do braço, até que achamos uma parte do crânio”, disse o delegado em entrevista a TV Tropical.

A investigação teve início na segunda-feira (7), quando o proprietário da chácara denunciou uma possível ocultação de cadáver no local, que estava alugada desde 2020 a uma família composta por um homem, uma mulher e três crianças. Eles foram despejados após decisão judicial.

Os vizinhos relataram atitudes suspeitas por parte do casal, entre elas, o envolvimento em uma crença que não permitia comer certos tipos de alimentos, o que deixou as crianças subnutridas.

“Já tinham outras denúncias junto ao Conselho Tutelar de Nísia de maus tratos. E também há a informação de que a mulher teria ficado grávida e que tinha nascido o bebê mas depois de um tempo ele não foi mais visto. A criança faleceu possivelmente por causa dos maus tratos. Ela não chegou a ser registrada”, esclareceu o delegado.

O proprietário disse na denúncia que a mulher estava grávida, teve a criança e depois de um tempo o filho não teria sido mais visto. Contra o casal haviam denúncias junto ao Conselho Tutelar do município por maus tratos aos filhos.

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