O espetáculo desrespeitoso da CPI, que busca impor a vontade dos políticos oportunistas de sempre, criminalizando a medicina, perseguindo conservadores e apoiadores do governo, teve seu apogeu de deselegância no dia 1o de junho. Na ocasião, a Dra Nise Yamaguchi, atuante na linha de frente do tratamento à Covid-19, prestou depoimento diante de uma enxurrada de ofensas à sua carreira de mais de 40 anos como médica e pesquisadora.
Gerando revolta e indignação em grande parte da sociedade e, pasmem, silêncio ensurdecedor por parte das feministas, os senadores praticaram, por horas, o que as militantes marxistas chamariam de “mansplaning” e “manterrupting”, numa postura que elas denunciariam como “machista opressora”. Isso caso as ditas defensoras das mulheres não estivessem em sono profundo durante toda a sessão e estes mais de 20 dias após a realização da mesma.
Cientes desta hipocrisia absoluta e do “machismo do bem”, que, aparentemente, pode ser praticado por alguns iluminados sob permissão das feministas, o fato é que a atitude da Dra Nise é um ótimo exemplo para todas as pessoas comuns que são atropeladas diariamente pelo ativismo covarde de determinados “grupos sociais”, políticos, artistas, influenciadores e jornalistas. Os senadores estão sendo processados por danos morais, mostrando que, para a mulher se defender judicialmente contra ataques verbais de homens sem escrúpulos, já há amparo na lei. Ao contrario do que berram militantes, feministas e políticos de esquerda que usam essa agenda como palanque e ferramenta de patrulha ideológica e criação de leis esdrúxulas e abusivas.
Slogans como o “Mexeu com uma mexeu com todas”, por exemplo, já se provou vazio e hipócrita(mais um). Serve apenas para atacar pessoas que discordam da ideologia de controle de pensamento. Pauta defendida agressivamente por uma minoria barulhenta, que anseia por impor seus desejos nefastos sobre a sociedade. É a famosa indignação seletiva, que berra por punição e cancelamento somente para “machistas”, “racistas” e “homofóbicos” que não fazem parte da patota.
As atitudes dos senadores e o silêncio das feministas são mais dois, entre tantos fatos desta pandemia, que escancaram a hipocrisia absoluta em que vivem políticos e ativistas das “minorias oprimidas”.