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MPRN recomenda que Polícia Civil mantenha funcionamento de delegacias de plantão

O MPRN enfatizou que medidas indicadas na recomendação devem ser observadas com vistas a restabelecer o funcionamento das unidades. Foto: Agência Brasil

Diante da paralisação de policiais deflagrada no Estado, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou à Delegacia Geral de Polícia Civil que mantenha em funcionamento as delegacias de plantões em Natal, Mossoró e Caicó, a Central de Flagrantes da Capital e a 15ª Delegacia de Plantão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O promotor Wendell Beetoven Ribeiro Agra deu cinco dias de prazo para que a Delegacia Geral de Polícia se pronuncie sobre o caso. Na recomendação, o promotor sugere até a prisão de grevistas, com base no Código Penal. A recomendação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (10).

O MPRN enfatizou que medidas indicadas na recomendação devem ser observadas com vistas a restabelecer o funcionamento das unidades.

O documento é fruto de um inquérito civil que apura os prejuízos ao direito difuso à segurança pública e eventual dano moral coletivo decorrente da greve desencadeada por policiais civis no dia 7 de fevereiro de 2022, seguindo a linha de que a greve é expressamente proibida a todos os policiais no país, conforme jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para emitir a recomendação, o MPRN ainda considerou os fatos ocorridos nas noites dos dias 7 e 8 de fevereiro de 2022, noticiados pela imprensa local: as delegacias de plantão de Natal foram impedidas de funcionar em razão da greve realizada por policiais civis, com a interrupção de serviço de interesse e utilidade pública, sendo necessário improvisar o serviço numa unidade da Polícia Militar.

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